Agenda da Cultura Popular de Olinda

O retorno do Bate Ganzá ocorreu por conta de uma ligação que fiz a Rádio Comunitária Diálogos no último sábado, dia oito de agosto. Fui questionada pelo apresentador Napoleão sobre o que acho da agenda cultural de Olinda. Bem, na hora não formulei uma resposta descente, pois acredito que este assunto é muito mais complexo do que um sim e não simplesmente. Este fato me fez pensar muito a respeito e por conta dele resolvi voltar a escrever. Sobre qual agenda cultural Napoleão estava falando? Existe uma? Um caderno com informações sobre a programação da noite de Olinda? Se for isso, realmente não conheço e é mal divulgado. Ou se ele quis dizer que em Olinda existe uma série de eventos que possam divertir, não só a população local, como também os turistas? Se for isso, existe sim eventos isolados mais pouca gente conhece. Precisa de mais? De mais incentivo? De mais infra-estrutura? Precisa sim, e como... Não que aqui em Olinda não se faça nada de cultural que represente bem o Estado, se faz sim e muito bem. Posso dar vários exemplos como: lojinhas de artesanato, ateliês de pinturas, gastronomia, músicas e danças populares. Na música é um mundo a parte. Samba de roda no Preto Velho, maracatu nas ladeiras, afoxés, cocos no Guadalupe e no Amaro Branco, forrós, enfim, uma série de coisas. O turista chega aqui e pergunta o que fazer e a população nem sempre sabe o que tem para fazer, nem os guias e os donos de pousadas. Não pode, era pra ser assim: “Olha, queria ver alguma coisa sobre a música local.”, - “Ah, hoje tem coco do Amaro Branco. Amanhã, afoxé na Sé.” Entende? Então, por esse motivo é que volto a escrever, pois é este o sentido do Bate Ganzá está informando a todos sobre a agenda da cultura popular de Olinda. Espero contar com a ajuda de todos para melhorar cada vez mais as informações. Comentem, informem, façam sinal de fumaça e mandem e-mail para o bateganza@gmail.com

Até a vista.