terça-feira, 20 de novembro de 2007

"Diga o nome desse Coco?"

"É o coco de umbigada".
No Guadalupe, bairro de Olinda, próximo ao Sítio Histório, todo primeiro sábado de cada mês, os brincantes sambam o Coco de Umbigada. Comandado por Beth de Oxum, a sambada reuni percussionistas de todo o Estado de Pernambuco, afim de engrandecer a festa. O coco de umbigada, aproximadamente com 10 anos de existência, edifica, reafirma e dar maior vizibilidade a comunidade do Guadalupe. Tudo começou numa ruazinha estreita, em um dos becos do Bairro, na Casa de Beth. A fama foi crescendo, além dos populares, turistas e artístas da cena passaram também a prestigiar a umbigada. Da ruazinha estreita, para a rua principal do bairro. O público só cresceu... E a necessidade de maior espaço também. Então, o palco para o folgueto é do lado da Igreja do Guadalupe. Os moradores não parecem se incomodar com o agito mensal, pois participam em peso. Aproveitam,inclusive, para ganhar um trocado. A noite começa no primeiro sábado de cada mês, as 23 horas, mais ou menos, mas a vez é das crianças do bairro, o Coco de Umbigadinha, formado pelos filhos de Beth e da comunidade. A casa de Beth se tornou um ponto de cultura tombado pelo Ministério de Cultura. Lá 70 jovens são atendidos e tem oportunidade de fazer cursos de cinema, dança, percussão, teatro e cultura negra.
Serviço - Como chegar na sambada:
Para quem vem de carro ou de ônibus, chegando no Sítio Histórico de Olinda, após os Quatro Cantos, a primeira rua a direita. A Rua do Amparo. No caminho, vocês vão poder observar um referêncial da Cidade, A Budega do Véio. Sempre lotada por apreciadores da boa boemia, a pequena mercearia, faz da rua uma extensão. Calma, tô só avisando para vocês diminuirem a velocidade, e apreciar mais uma beleza local. Logo na frente, vão encontrar o Largo do Amparo, com seu Clube Vassorinha, a entrada para o Bonsucesso e a Igreja do Amparo. Siga em frente. Para um pouco para observar a beleza rústica do lugar. Ai, tem duas ruazinhas, vocês entram na rua da esquerda. E seguindo em frente, chegaram lá. Eu estarei por lá.
Por Roberta Pena

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